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domingo, 30 de novembro de 2014

'Falar sobre suicídio não provoca o suicídio'

 
 
 
Biblioteca Geral - União Fraterna Bezerra de Menezes
Análise da Medicina sobre o Suicídio

 
Apresentação Curso de Magnetismo - BSS: Yonara Rocha Análise da Medicina sobre o Suicídio
Introdução Biblioteca de Magnetismo Análise do Espiritismo sobre o Suicídio
Lançamentos Mantenedores Seminários Jacob Melo
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FioCruz[5][3][2]

'Falar sobre suicídio não provoca o suicídio'

 

Por ser um tabu, existem limitações para abordar o tema. Na tentativa de evitar mais casos, o Ministério da Saúde propos, em 2005, a Estratégia Nacional de Prevenção ao Suicídio, a qual cria grupos de trabalho, diretrizes nacionais, seminários, além do Manual de Prevenção do Suicídio para Profissionais das Equipes de Saúde Mental, lançado em 2006. Entre as ações da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), um manual de imprensa esclarece jornalistas sobre termos específicos e traz um panorama com dados e informações gerais que permitem uma compreensão mais adequada da saúde mental; e uma outra publicação, o livreto Comportamento suicida: conhecer para prevenir,orienta profissionais da imprensa sobre como abordar o tema, preservando o direito à informação e contribuindo para a prevenção.

"Falar sobre suicídio não provoca o suicídio", diz a especialista em saúde mental Maria Fernanda Cruz Coutinho, que também integra o PesqueSui. "Colocar a questão em pauta na mídia, nas escolas e instituições permite que se converse mais sobre isto. É preciso fazer circular, de modo global, informações a pacientes, familiares e profissionais da saúde", reforça.

Além do PesqueSui, na Fiocruz, outras iniciativas desenvolvem trabalhos e projetos estratégicos em saúde mental para capacitar profissionais da saúde, qualificar o campo de pesquisa e fortalecer políticas públicas de saúde, de direitos e do cuidado integral em saúde mental e de campos relacionados. Dentre estes podemos citar o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental (Laps), vinculado à Escola Nacional de Saúde Pública e o Grupo de Trabalho em Saúde Mental, que fica na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), dentro do Laboratório de Educação Profissional em Atenção à Saúde (Laborat). A pesquisadora Nina Soalheiro, associada aos dois grupos, ressalta que a atenção básica, enquanto porta de entrada da rede pública de saúde, "pode e deve identificar os sinais, a gradação do sofrimento, as características que o paciente com tendência suicida apresenta, seja por meio de pensamentos de desesperança, desespero ou desamparo". Nina coordena o curso de especialização técnica de nível médio em saúde mental na Escola Politécnica, que, assim como o curso de especialização do Laps/Ensp, coordenado pelo professor Paulo Amarante, inclui em seu currículo a discussão sobre o suicídio como um problema e uma desafio para a saúde pública.